William Browder critica sanções da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes.
1. Contexto e sanção aos EUA
Em 30 de julho de 2025, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, com base no Global Magnitsky Act, alegando repressão à liberdade de expressão, detenções arbitrárias e processos politizados no caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro .
As sanções incluem congelamento de bens nos EUA, bloqueio de operações financeiras e restrições de visto .
2. Declaração de William Browder
William Browder, líder da campanha global que resultou na promulgação da Lei Magnitsky, publicou em X (antigo Twitter):
> “Passei anos lutando para que a Lei Magnitsky fosse aprovada... Pelo que eu sei, o juiz brasileiro Moraes não se enquadra em nenhuma dessas categorias” .
Segundo ele, Moraes não se encaixa nas categorias previstas na legislação, que visam abusadores graves de direitos humanos e kleptocratas .
3. O que prevê a Lei Magnitsky
A Lei dos EUA (2012) originária, e sua versão global (2016), permitem sanções contra indivíduos por corrupção ou graves violações de direitos humanos — como execução extrajudicial, tortura ou repressão de liberdades .
Não é necessária condenação judicial; a inclusão na lista SDN (Sanctions Designated Nationals) pode ser feita por ato administrativo fundamentado .
4. Reações de ONGs
Organizações como Human Rights Watch e Transparência Internacional classificaram o uso da lei contra Moraes como seleto e politicamente motivado, questionando a aplicação exclusiva ao magistrado enquanto outras lideranças com denúncias permanecem sem sanções .
A Transparência Internacional chama a medida de uso instrumentalizado do discurso de direitos humanos para fins geopolíticos.
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