A retirada do Brasil do Mapa da Fome foi uma das promessas de campanha de Lula em 2022.
O Brasil saiu oficialmente do Mapa da Fome, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (28) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU). A notícia marca um avanço significativo no combate à insegurança alimentar e reflete os esforços recentes para garantir o acesso da população à alimentação adequada.
O Mapa da Fome é um levantamento mundial que identifica os países com mais de 2,5% da população em situação de subalimentação crônica. Ao sair dessa lista, o Brasil mostra que conseguiu reduzir o índice de pessoas que passam fome de forma contínua, graças a políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar, ampliação dos programas sociais e retomada do investimento em segurança alimentar.
A última vez que o Brasil havia saído do Mapa da Fome foi em 2014. No entanto, voltou a figurar na lista a partir de 2018, com o agravamento da crise econômica, aumento das desigualdades e desmonte de políticas de proteção social. A reversão desse quadro agora é celebrada por especialistas e organizações internacionais.
Em nota, a FAO destacou o papel das ações coordenadas entre governo federal, estados e municípios, além da atuação de conselhos e entidades da sociedade civil, no enfrentamento da fome. O órgão também ressaltou que, apesar do avanço, o Brasil ainda precisa manter atenção constante para que os progressos sejam sustentáveis.
Para o governo brasileiro, a saída do Mapa da Fome representa não apenas um reconhecimento internacional, mas também um compromisso renovado com os direitos básicos da população. “Fome não é estatística, é uma violação de direitos. Sair do Mapa da Fome é dar dignidade ao nosso povo”, afirmou o presidente da República em pronunciamento oficial.
A conquista reforça a importância de manter políticas públicas voltadas à redução das desigualdades sociais e à promoção da segurança alimentar como prioridade de Estado.
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